O mundo da língua portuguesa
Era uma vez um mundo especial onde os habitantes eram letras do alfabeto. As suas casas eram os livros. Usavam os lápis para viajar. O trabalho dos adultos era fazer dicionários e as crianças iam para a escola. Quando lá chegavam entravam sempre por ordem alfabética. Vestiam-se com os sinais de pontuação. Todos os habitantes falavam sempre a rimar. O prato típico era borracha assada com aguças.
Texto coletivo realizado pelos alunos do 2º A
História Alfabética
Andava Benedita cantanto, dançando e estava feliz e a gritar. Haviam uma iguana e um jacaré, o Ken e a Lita que faziam o mesmo! Ninguém observou a prancha quando resolveram saltar tanto que partiram uma velha prancha de windsurf. Ouviram o xilofone, fizeram yoga e adormeceram: z, z, z,...
Texto coletivo produzido pelo 2º A em fevereiro de 2012
Texto coletivo realizado em Março de 2012 para participar na iniciativa "Mundo ao Contrário" da revista Visão Júnior
Xavier e o chapéu voador
No tempo em que os animais falavam, o Xavier, um pássaro cor de laranja, de bico preto e olhos enormes, pensou e disse: -Estou farto do barulho e do fumo desta cidade! Vou procurar um sítio mais saudável. Durante a viagem reparou num objeto preto que despertou a sua curiosidade. Virou naquela direção, aproximou-se e viu que era um chapéu voador.
Imediatamente, a sua mente foi invadida por uma tempestade de perguntas: -Quem será o dono do chapéu? De onde é que ele veio? Como é que o chapéu se tornou voador? Por que razão anda este chapéu a voar? Xavier decidiu que tinha que agarrar aquele chapéu. Quando o apanhou, colocou-o na sua cabeça para ver se ele também falava e desta maneira descobrir a resposta a todas as suas perguntas. Então, o chapéu disse: “Obrigado, estava muito assustado. O vento arrancou-me da cabeça do meu dono.”
O Xavier contou ao chapéu que estava numa viagem à procura de um lugar saudável para viver e perguntou-lhe qual era o seu nome. O chapéu respondeu que se chamava Sonhos porque tinha vivido sempre na cabeça de um poeta e os poetas são pessoas que estão sempre a sonhar.
-Se tu imaginasses as histórias que tenho para contar… - suspirou o Sonhos.
-Ainda bem que apareceste! Precisava mesmo de uma companhia. Queres vir comigo?
O Sonhos alegremente aceitou a proposta. Então, começaram a pensar qual seria o lugar ideal para viverem. O Xavier disse que não podia viver sem uma árvore. Gostava de sentir o ar fresco e a liberdade que existe no céu. O Sonhos acrescentou uma ideia assustadora:
- Sabes? Eu gostava era de viver num sítio onde houvesse muitos lápis. É que eu tenho o desejo de escrever as histórias dos sonhos que já ouvi.
As coisas complicavam-se e os dois ficaram muito silenciosos a pensar numa solução pois não queriam separar-se. Pensaram com tanta força que os seus desejos realizaram uma magia. De repente, à frente dos seus olhos, surgiu uma árvore fantástica pois no lugar dos ramos apareciam muitos lápis de carvão.
PARABÉNS!!